segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Disney anuncia a compra da Marvel

A notícia que se tornou título desse texto e publicada nesse fim de tarde não é lá das mais importantes. Talvez nem seja tão atraente se for levado em conta o perfil dos leitores mais assíduos desse blog. O mundo não mudará uma virgula com esse acontecimento. Entretanto, interessante ou não (para quem lê), trata-se de um momento histórico para o mundo do imaginário infantil. Pois a notícia não se refere apenas a uma simples transação comercial entre grandes empresas ou a sobreposição de uma marca à outra. Trata-se da fusão de duas mentalidades artísticas completemente diferentes. Os detentores dos direitos dos meigos personagens da Disney (Mickey, Pato Donald, Ursinho Puff e Cia) agora controlam os direitos dos irados personagens da Marvel (Homem-Aranha, Hulk, X-Men etc). De imediato só me lembro do scar do Rei Leão como o personagem que mais se assemelha aos da Marvel. Mesmo assim não foi páreo para filosofia sauíli do Hakuna Matata (não há problemas). É provável que quem administra a ford conseguiria facilmente administrar a wolks. Mas quando o assunto é arte, o referencial de arte do administrador é repassado ao personagem. Sendo assim, tudo não passa de uma incógnita. Talvez essa mistura desperte no Ursinho Puff um caráter agressivo em sua busca por mel. Faça com que o Homem Aranha renuncie aos riscos de sua caçada aos inimigos e viva uma intensa, explícita e estável aventura amorosa com Mary Jane. Se a fusão Marvel x Disney dará certo eu não faço a menor idéia. Mas por instantes até projetei a aparição relâmpago do capitão-américa em defesa do valioso cofre do Tio Patinhas (que ao meu ver é a versão estrangeira do Sílvio Santos). Sendo assim, aos que assim como eu são admiradores de desenhos, convido-os a adentrarem ao mundo da abstração e criar/recriar possíveis resultados dessa fusão.

domingo, 23 de agosto de 2009

A sociedade do futuro

Texto feito por Bruno Borges


As atitudes das novas gerações são reflexos da evolução da espécie. Todos admitem total independência nas decisões, escolhas e métodos de vida. Mas como esse exército da liberação encara novos desafios? Fronteiras intermináveis de problemas. Na verdade, são garotos e garotas influenciados pela mídia, que não conseguem desvincular os vícios da infância, e que, com o passar do tempo não adquirem resistência pra matar oito leões por dia, um leão por dia, ou pelo menos comer um bife mal passado, sem que o sangue da carne faça sua pressão arterial cair.
Geração orkut! Todos cada vez mais egoístas e viadosos cheios de dengos e frescurinhas do tipo “conta tudo pra sua mãe Kiko”, é a diferença entre quem tem personalidade de louco de verdade e quem faz tipo, só pra chamar atenção, mas quando chega à hora de mostrar a fibra do seu sangue e defender a razão da sua guerra particular, enfia o rabinho no meio das pernas e volta pro seu mundinho virtual, disfarçado de iscrepis e frases com X no final.
A sociedade do futuro é essa #@$%¨@ que estamos vendo crescer, enquanto a televisão adestra e castra propositalmente, moldando nos padrões do conformismo da classe média.

Society
Pennywise
Composição: Jim Lindberg, Fletcher Dragge

Society
We all know there's something wrong and we've known it allalong
Sincerity
You may think there's no one else till they put you on a shelf
Society
pay your taxes stand in line help them plan for yourdemise
Society
crush the weak and get your share cause nobody's playingfair and no one cares
How long you pray makes no difference today
When your society devises how you'll pay
When finiding the truth makes no difference to you anyway youlook at it you're gonna get screwed
You lose
Society
no one here can get along cause our history's too long
Sincerity
to all the leaders it's a game and it's making youinsane
Society
think you're going with the flow but you never reallyknow
Society
data patterns are supplied proof to back up all the lieswe're hardly alive

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Vivas ao esquecimento!

Ao me aproximar das páginas finais de novo livro de Chico Buarque(Leite Derramado), não resisti em trazer ao blog a temática abordada no livro. Não vou comentar a obra pois não me sinto nenhum pouco a vontade em brincar de escrever sobre algo de quem escreve brincando. Mas resumo que a obra é uma narrativa de um velho que em seu leito de morte resmunga e comemora o que fez ou deixou de fazer em suas épocas aureas. Chora o leite derramado. Alguns mais que eu vira e meche fazem esse acesso à memória e choram o leite derramado. E põem-se a projetar um emaranhado de situações hipotéticas baseadas na partícula "se". E se eu tivesse feito isso ao invés disso, e se eu tivesse ligado, e se eu não tivesse ido, e por ai vai. Creio que esse lamento é absolutamente normal levando-se em conta que nosso ego é fruto das constantes mixórdias entre id e superego. Todavia, somente choraramos o leite derramado daquilo que lembramos. O que faz com que tudo não passe de simples murmúrios. Agora imagine se lembrássemos de absolutamente tudo que já fizemos ou passamos na vida. Daquele fora público recebido da garota mais linda (para nossos olhos) nos primeiros anos do colégio. Depois a constrangedora queda no saguão da empresa. Os apelidos nos tempos de infância. Aquela surra sofrida. As espinhas, as roupas e os comportamentos no mínimo questionáveis da adolescencia. O gol perdido, o porre, a asneira pronunciada, as reprovações em entrevista de emprego e outras coisas mais. Recordássemos minucosamente de cada coisa feita até hoje. Provavelemente o mundo seria diferente. Viveríamos a derramar leite. O número de suicídios por constrangimento próprio dobraria. E o número de homícidios triplicaria. Sendo assim, salve o esquecimento. Mesmo que por regra ele nos prejudique. Sem ele não derramaríamos o leite, seríamos o próprio leite derramado.