sexta-feira, 10 de julho de 2009

Você não serve pra mim

Aos curiosos e fofoqueiros de plantão aviso que o texto a seguir não é um desabafo de algúem que se desiludiu com alguma experiência amorosa e condoído resolveu dispensar a parceira publicamente. Por mais que o título induza a esse pensamento teledramatúrgico de romance frustrado, os que me conhecem um pouco mais sabem que não é de minha estirpe tornar público algo privativo à dois. O título se refere a uma canção de Roberto Carlos. No meio centenário de carreira, no ano em que vimos novamente um astro ser reconhecido principalmente após a morte e em tempos de crise cultural(quando frutas viraram arte), creio que convém trazer ao blog esse sempre lembrado artista brasileiro. Muito embora possua quase todos os pré-requisitos para adentrar ao grupo dos artistas que detesto, confesso que sou fã. Artista global, ditou moda e fingiu que não viu a ditadura militar em sua época (o que era o mesmo que aceitar). Fez parte de um movimento que valorizava a cultura norteamericana (Jovem Guarda). Provavelmente quem lê o texto, assim como eu, já foi "compulsoriamente" convidado a participar de alguma homenagem para o dia das mães ao som de Como é grande o meu amor por você. Situação em que imputa gratuitamente uma antipatia ao dono da música. É proprietário de um sorriso tão falso que é difícil alguém acreditar que não é só por dinheiro que participa dos especiais de fim de ano da Globo. Mesmo assim suas canções me encantam. Gosto da combinação letras simples e melodia mais ainda. Gosto de ver suas músicas cantadas tanto por ele quanto por outros artistas (excluam dessa regra J.Quest). Aprecio os arranjos que parecem ter sido feitos em caixas de papelão. Admiro suas poucas palavras em entrevistas e também sua simpatia que o faz ser um astro imune de perseguição da implacável imprensa sensacionalista. Em geral, sou fã de Roberto Carlos. Ouço tanto as mais agitadinhas como Tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda e as Curvas da Estrada de Santos quanto as mais clássicas como As canções que você fez pra mim, Amada Amante ou Cavalgada. Não concateno da opinião pública que o designa rei (ainda prefiro Chico Buarque), portanto recomendo suas canções aos amigos e inimigos. Aos primeiros recomendo "Eu quero apenas" e aos outros recomendo que se sirvam da canção título do texto.

7 comentários:

  1. Esqueceu do principal. O cara é vascaíno. Setembro, deve estar em BSB, vamos juntar as moedinhas, de preferência as de um real.

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  2. Eu nem sabia que ele era vascaíno. Fiquei sabendo sexta no globo repórter. hehe; Essa nova versão que ele deu para as músicas não me animam para ir ao show dele. Pior ainda quando penso no preço.

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  3. Esse cara é o maior pop star do Brasil, só que as canções boas são as primeiras, lá no fim da década de 50. Porém a filosofia de vida dele não serve pra mim

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  4. Foi ele quem iniciou a risadinha hehehe, tão comum hoje no meio cybernético.

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  5. e a risadinha kkk foi o pato donald.

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  6. Droga... e eu tolinha, achando que o Borges estava solteiro...

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